Traz fundamentalmente a noção da estética como a ciência do belo, o que se discutirá a partir dos seguintes fragmentos:
Esta obra é dedicada à estética, que quer dizer: à filosofia, à ciência do belo e, mais precisamente, do belo artístico, pois dela se exclui o belo natural - Hegel.
Não há nem pode haver nenhuma ciência do belo - Kant.
Inicialmente temos diante de nós uma única representação, a saber, que existem obras de arte - Hegel.
Embora Kant tenha sido, inclusive com o reconhecimento de Hegel, o primeiro a encarar a arte como filosofia, de certa forma, como conseqüência de um despertar da filosofia em geral, o que deu a arte devida dignidade atuando como reconciliadora, fazendo esperar uma harmonia entre a natureza e o espírito. Assim, em Hegel a arte assume seu papel dentro daquilo que ele mesmo denominara filosofia do belo, o que estabeleceu sua ruptura com Kant.
A arte é uma forma particular sob a qual o espírito se manifesta – Hegel.
Note-se que há uma diferenciação entre o belo natural e o belo artístico, sendo apenas este último digno da filosofia do belo e superior ao primeiro, pois provém do espírito, sendo sua manifestação sensível, dentro de um processo histórico, já que não se limita ao sujeito em si, mas se identifica dentro de sua comunidade.
A crítica da imitação da natureza é o ponto de partida necessário da filosofia da arte. Pois ela permite ver que a arte extrai essencialmente seu valor de sua origem humana, pelo fato de ser um produto do espírito.
A cultura moderna é estranha à verdadeira arte – a morte da arte.
A arte será um interior que procura se exteriorizar, tornar-se sensível.
A parte central da estética pode ser lida como uma história das religiões.
Um dado importante de se observar é a influência da sociedade na arte e vice-versa. De fato, o espírito separado da natureza pode criar algo que o reflita, mas não fora do contexto em si. Novos valores subjugam os anteriores, quebra-se a ideia do artista (algo sensível) e dá-se ênfase aos práticos e funcionais. Dentro disso a religião, como algo que envolve o transcendente pode dar rumos à arte, pois faz, de certa forma, esta separação natureza – espírito, o que resulta na vasta gama de símbolos religiosos.
O belo escapa ao entendimento que separa e analisa, assim como à vontade e aos interesses de um sujeito individual que quer submeter o objeto a seus fins egoístas.
O objeto, o ser, a ação, são belos quando são livres, independentes e infinitos – um belo objeto é verdadeiro porque é o que deve ser.
O espírito como liberdade começa a afirmar sua independência e a decifrar-se. Daí, a necessidade da arte.
A arte, portanto, responde à necessidade de expressão do ser que luta pela sua vida (entendida de maneira plena). De forma geral, a filosofia do belo é construída pela ação do pensamento que sistematiza, sensivelmente, frutos de sua individualidade, livre e coesa, assim, comprometida com a sociedade, para que nela e para ela se deixe algum marco que de fato represente a humanidade naquele contexto inserida.
Esta obra é dedicada à estética, que quer dizer: à filosofia, à ciência do belo e, mais precisamente, do belo artístico, pois dela se exclui o belo natural - Hegel.
Não há nem pode haver nenhuma ciência do belo - Kant.
Inicialmente temos diante de nós uma única representação, a saber, que existem obras de arte - Hegel.
Embora Kant tenha sido, inclusive com o reconhecimento de Hegel, o primeiro a encarar a arte como filosofia, de certa forma, como conseqüência de um despertar da filosofia em geral, o que deu a arte devida dignidade atuando como reconciliadora, fazendo esperar uma harmonia entre a natureza e o espírito. Assim, em Hegel a arte assume seu papel dentro daquilo que ele mesmo denominara filosofia do belo, o que estabeleceu sua ruptura com Kant.
A arte é uma forma particular sob a qual o espírito se manifesta – Hegel.
Note-se que há uma diferenciação entre o belo natural e o belo artístico, sendo apenas este último digno da filosofia do belo e superior ao primeiro, pois provém do espírito, sendo sua manifestação sensível, dentro de um processo histórico, já que não se limita ao sujeito em si, mas se identifica dentro de sua comunidade.
A crítica da imitação da natureza é o ponto de partida necessário da filosofia da arte. Pois ela permite ver que a arte extrai essencialmente seu valor de sua origem humana, pelo fato de ser um produto do espírito.
A cultura moderna é estranha à verdadeira arte – a morte da arte.
A arte será um interior que procura se exteriorizar, tornar-se sensível.
A parte central da estética pode ser lida como uma história das religiões.
Um dado importante de se observar é a influência da sociedade na arte e vice-versa. De fato, o espírito separado da natureza pode criar algo que o reflita, mas não fora do contexto em si. Novos valores subjugam os anteriores, quebra-se a ideia do artista (algo sensível) e dá-se ênfase aos práticos e funcionais. Dentro disso a religião, como algo que envolve o transcendente pode dar rumos à arte, pois faz, de certa forma, esta separação natureza – espírito, o que resulta na vasta gama de símbolos religiosos.
O belo escapa ao entendimento que separa e analisa, assim como à vontade e aos interesses de um sujeito individual que quer submeter o objeto a seus fins egoístas.
O objeto, o ser, a ação, são belos quando são livres, independentes e infinitos – um belo objeto é verdadeiro porque é o que deve ser.
O espírito como liberdade começa a afirmar sua independência e a decifrar-se. Daí, a necessidade da arte.
A arte, portanto, responde à necessidade de expressão do ser que luta pela sua vida (entendida de maneira plena). De forma geral, a filosofia do belo é construída pela ação do pensamento que sistematiza, sensivelmente, frutos de sua individualidade, livre e coesa, assim, comprometida com a sociedade, para que nela e para ela se deixe algum marco que de fato represente a humanidade naquele contexto inserida.