Cinco séculos antes de Cristo, Heráclito de Éfeso, no uso de sua célebre fórmula “tudo flui”, já dizia que a única coisa que permanece é a mudança. Vinte e cinco séculos depois, seu paradigma de mundo está em pleno vigor, justificando as contantes inovações em todos os campos da sociedade.
Falar de evolução supõe falar de modelos. As referências evolução e involução estão contantemente em diálogo. Na filosofia, por exemplo, há quem diga que evoluiu até chegar a Aristóteles, no século III a.C., havendo a partir de Platão e Aristóteles apenas comentadores de filosofia. No entanto, o pensamento filósofico teve grandes contribuições, tanto no pensamento cristão medieval, quanto nas linhas racionalistas e empiristas modernas, chegando às diversas discussões fenomenológicas e existenciais da atualidade.
As ciências, que tiveram campo aberto com as aventuras científicas de muitos inquiridos queimados e principalmente com o fim da inquisição, representam não só um avanço em si, mas aliam-se também aos avanços da religião, que se tornou tolerante quanto à pesquisa e descobertas científicas afirmadas. Cientistas e crentes dialogam com maturidade as diversas questões científicas relacionadas à vida humana permitindo que a ciência use dos valores éticos em vista de defender e preservar a vida, assim como que o crente tenha uma convicção baseada em dados racionais de que a fé que professa é verdadeira e útil à sua existência.
As tecnologias também sinalizam a evolução dos tempos. Lembrando Marshall McLuhan, os homem faz dos aparatos tecnológicos extensões de si próprio. Ou seja, pelos recursos metereológicos, o homem que não é capaz de avistar ao longe as chuvas que chegaqrão, as prevê; pelos astrológicos, conhece planetas e astros aos quais não pode ir; pelos eletrodomésticos, maximiza as atividades da própria casa e assim por diante.
O caso é que o homem é mesmo capaz de criar e de adaptar-se à sua criação. Aliás, uns criam e outros atualizam os objetos criados – recriação – de modo a toda a sociedade beneficiar-se direta ou indiretamente. O pensamento filosófico, o diálogo científico-religioso e as tecnologias ilustram o eterno devir clássico, traduzido nos dias atuais.
Cláudio Geraldo da Silva
Trabalho apresentado à disciplina Filosofia da Ciência - professor Geraldo Carvalho. SDNSR
Falar de evolução supõe falar de modelos. As referências evolução e involução estão contantemente em diálogo. Na filosofia, por exemplo, há quem diga que evoluiu até chegar a Aristóteles, no século III a.C., havendo a partir de Platão e Aristóteles apenas comentadores de filosofia. No entanto, o pensamento filósofico teve grandes contribuições, tanto no pensamento cristão medieval, quanto nas linhas racionalistas e empiristas modernas, chegando às diversas discussões fenomenológicas e existenciais da atualidade.
As ciências, que tiveram campo aberto com as aventuras científicas de muitos inquiridos queimados e principalmente com o fim da inquisição, representam não só um avanço em si, mas aliam-se também aos avanços da religião, que se tornou tolerante quanto à pesquisa e descobertas científicas afirmadas. Cientistas e crentes dialogam com maturidade as diversas questões científicas relacionadas à vida humana permitindo que a ciência use dos valores éticos em vista de defender e preservar a vida, assim como que o crente tenha uma convicção baseada em dados racionais de que a fé que professa é verdadeira e útil à sua existência.
As tecnologias também sinalizam a evolução dos tempos. Lembrando Marshall McLuhan, os homem faz dos aparatos tecnológicos extensões de si próprio. Ou seja, pelos recursos metereológicos, o homem que não é capaz de avistar ao longe as chuvas que chegaqrão, as prevê; pelos astrológicos, conhece planetas e astros aos quais não pode ir; pelos eletrodomésticos, maximiza as atividades da própria casa e assim por diante.
O caso é que o homem é mesmo capaz de criar e de adaptar-se à sua criação. Aliás, uns criam e outros atualizam os objetos criados – recriação – de modo a toda a sociedade beneficiar-se direta ou indiretamente. O pensamento filosófico, o diálogo científico-religioso e as tecnologias ilustram o eterno devir clássico, traduzido nos dias atuais.
Cláudio Geraldo da Silva
Trabalho apresentado à disciplina Filosofia da Ciência - professor Geraldo Carvalho. SDNSR